O IPPUR atua no monitoramento de políticas públicas, divulgação de informações e intervenções sociais.
O instituto integra projetos de assessoria popular e o desenvolvimento de experiências concretas de intervenção, realimentando a reflexão e as pesquisas acadêmicas.
1 - Projeto Morar, Trabalhar e Viver no Centro: ativismo e promoção do direito à cidade na área central do Rio de Janeiro
Professor: Orlando Alves dos Santos Júnior
Instituições envolvidas:
Observatório das Metrópoles IPPUR – Instituto de pesquisa e Planejamento Urbano e Regional - UFRJ
CMP - Central de Movimentos Populares
MUCA - Movimento Unido dos Camelôs
Descrição:
O projeto pretende desenvolver as seguintes atividades: (i) Contribuir para articular uma rede de organizações e realizar uma missão de identificação de violações de direitos humanos na área central do Rio de Janeiro, buscando colocar na agenda púbica a questão do centro como área de moradia, trabalho e vivência das classes populares; (ii) Elaborar diretrizes para uma política de habitação de interesses sociais no Centro do Rio; (iii) Realizar dois cursos de formação: (a) Direito à Cultura e Direito à Cidade e (b) Políticas Públicas e Direito à Cidade, envolvendo cerca de 100 ativistas; (iv) Resgatar a memória da Favela Providência, segundo a voz dos seus próprios moradores, a ser registrada no projeto dicionário das favelas (https://wikifavelas.com.br); (v) Monitorar as políticas públicas voltadas para a região central da Cidade (envolvendo as temáticas de habitação, cortiços, favelas, trabalho e cultura), difundir uma narrativa crítica sobre o projeto de renovação urbana desta área e proposições alternativas para a permanência das classes populares, a valorização da cultura negra e a diversidade social; (vi) promover a articulação, em parceria com a central de Movimentos Populares - CMP, das ocupações urbanas da área central, identificando problemas e agendas comuns, visando fortalecer o ativismo e a eventual defesa jurídica no caso de perseguição e criminalização de integrantes dos movimentos populares; (vii) Promover encontros temáticos sobre repressão e violência policial (armamento da guarda municipal), gênero (com grupos de mulheres camelôs) e migração (com migrantes camelôs), em parceria com o MUCA – Movimento Unido dos Camelôs, visando identificar demandas específicas e discutir possíveis encaminhamentos junto às instituições públicas.
2 - Roda de Diálogos, Acesso aos Serviços Públicos e Consolidação da Cidadania
Professores: Deborah Werner, Lalita Kraus, Alberto de Oliveira, Renata Bastos, Nathália Azevedo
Descrição:
A extensão “Rodas de diálogo: acesso aos serviços públicos e consolidação da cidadania” busca estimular e fortalecer a formação de grupos de discussão sobre os serviços públicos, direitos constitucionais e a consolidação da cidadania nas escolas da rede pública de ensino fundamental e médio na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Cumprindo a função de mediadores, os executores do projeto buscam desenvolver canais de interlocução entre a academia e a comunidade escolar na troca de referenciais teóricos, dados estatísticos, empíricos, vivência e experiência, que evidenciem e problematizem as relações entre o Estado e a escala da vida cotidiana, desenvolvendo a prática da ação coletiva e cidadã.
Instituições Parceiras:
IFRJ - Campus Pinheiral
Colégio Estadual Deodoro
CIEP 386 Guilherme da Silveira
3 - Série História e Culturas Urbanas
Professora: Fânia Fridman
Instituições envolvidas: IPPUR/UFRJ e Fundação Casa de Rui Barbosa
Descrição:
O evento é uma parceria entre a Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/UFRJ). São palestras mensais, na última quinta feira do mês, começando às 18 horas na sala de cursos da FCRB, com entrada franca. A cada semestre é definido um tema para o qual são convidados conferencistas.
Público-alvo:
As palestras são abertas ao público em geral
4 - Observatório da Prostituição
Professora: Soraya Simões
Instituições envolvidas:
Rede Brasileira de Prostitutas, Coletivo Davida, Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids-ABIA, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro-APERJ.
Descrição:
O Observatório da Prostituição tem como objetivo contribuir para as ações e políticas destinadas à categoria de profissionais do sexo, em particular de prostitutas, assim como acompanhar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas para esse público e produzir estudos e análises as mais variadas nas áreas de prostituição existentes em vários pontos do território nacional. O Observatório da Prostituição será um instrumento para a promoção de políticas de direitos humanos e da promoção do direito à cidade e ao trabalho sexual, buscando incorporar estudantes de graduação e pós-graduação para: 1) acompanhamento das políticas públicas voltadas à prostituição e à defesa do trabalho sexual; 2) acompanhamento das intervenções urbanas em áreas de prostituição, em especial aquelas decorrentes dos atuais projetos de intervenção em curso na cidade do Rio de Janeiro em função dos grandes eventos esportivos; 3) organização e tratamento do acervo da Davida, com a memória do movimento brasileiro de prostitutas, em consórcio com o APERJ, para subsidiar novas pesquisas e, sobretudo, políticas públicas que contemplem mais plenamente as reivindicações da categoria; 4) realização de atividades articuladas com as associações de prostitutas em áreas de prostituição de todo o país; 5) elaboração e montagem do Museu da Prostituição. O projeto visa, portanto, subsidiar politicamente o movimento social de prostitutas e promover debates, exposições e pesquisas sobre o direito ao trabalho sexual, saúde e sobre as respectivas políticas de reconhecimento destas e de outras demandas da Rede Brasileira de Prostitutas.
Público-Alvo
Mulheres prostitutas, ativistas da Rede Brasileira de Prostitutas, donos e donas de casas nas áreas de prostituição da cidade, artistas e intelectuais que acompanham a trajetória da Rede Brasileira de Prostitutas e legisladores e parlamentares que vêm se ocupando de políticas públicas voltadas para a categoria e da construção de projetos de lei que contemplem a atualidade das demandas da categoria.
Instituições envolvidas:
Rede Brasileira de Prostitutas, Coletivo Davida, Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids-ABIA, Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro-APERJ.
5 - Assessoria Técnica Educacional Meio Ambiente e Barragens
Coordenador: Prof. Carlos Vainer
Descrição:
O objetivo geral é a transferência de conhecimentos científicos e técnicos para as populações atingidas por barragens e suas organizações, de modo a instrumentalizá-las para a defesa de seus direitos econômicos, sociais, culturais e ambientais.
6 - Inclusão Urbana - Vila residencial UFRJ
Coordenadora: Profª. Maria Julieta Nunes
Descrição:
O projeto visa o apoio aos moradores da Vila Residencial da UFRJ no processo de regularização fundiária, mediando as relações com a Secretaria do Patrimônio da União, encarregada da gestão da área, que é propriedade da União. O projeto teve início em 2006, sendo que no exercício de 2013 o objetivo principal consistiu na atualização do Cadastro de Moradores e no cumprimento de requisitos necessários à implantação de processo de regularização fundiária (preenchimento de contratos de Concessão de Uso Especial para fins de Moradia-CUEM e Concessão do Direito Real de Uso - CDRU)
7 - Plano Popular da Vila Autódromo
Coordenador: Prof. Carlos Bernardo Vainer
Descrição:
Assessoria à Associação de Moradores e Pescadores da Vila Autódromo para a realização de plano de desenvolvimento urbano, econômico, social e cultural alternativo às iniciativas de remoção empreendidas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
8 - Repensando a política de regularização fundiária urbana no estado do rio de janeiro: acompanhamento, avaliação, fortalecimento e revisão das experiências em curso e informação da população alvo
Coordenador: Prof. Alex Magalhães
Descrição:
Trata-se de projeto de extensão universitária que tem por fim objeto contribuir para o fortalecimento da política de regularização fundiária, desenvolvida em favelas e outros assentamentos urbanos de baixa renda, situados na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tendo como objetivos específicos a elaboração de um mapeamento dos projetos de regularização fundiária urbana em curso na região metropolitana do Rio de Janeiro, efetuando, ao cabo de sua conclusão, análise comparativa. Em seguida, pretende-se eleger até três estudos de casos, considerados exemplares, para acompanhamento direto por parte da equipe envolvida no projeto, sendo que nestas localidades serão desenvolvidas atividades de cunho educacional com a população-alvo dos projetos de regularização, envolvendo a avaliação participativa dos projetos em curso, visando a ampliar o acompanhamento e controle social das ações de regularização, assim como enfatizar a construção coletiva de proposta de regularização fundiária e de regulamentação do uso do solo na localidade.
9 - “CAOSGRAFIAS CIDADE: experienciações sobre modos de conceber e dizer cidades” [trata-se de projeto de pesquisa e extensão desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa Modernidade e Cultura (GPMC) / IPPUR]
Coordenador: Prof. Frederico Guilherme Bandeira de Araujo
Instituições envolvidas: Desde seu início até o presente as atividades de extensão relativas ao projeto desenvolveram-se associadas a instituições diversas em momentos distintos. Por exemplo: ONG Raízes em Movimento (Complexo do Alemão – Rio de Janeiro - RJ); Universidade do Minho (Guimarães - Portugal); Ocupação Manuel Congo (Centro – Rio de Janeiro); Associação de Moradores do Alto Humaitá (AMAH) (Humaitá – Rio de Janeiro); Ocupação 9 de Julho / Unicamp (São Paulo – SP).
Descrição:
As atividades de extensão em pauta correspondem a oficinas denominadas CAOSGRAFIAS CIDADE, cuja proposta e formatos são apresentados abaixo.
Tais oficinas constam de experienciações sobre o representar / criar / dizer cidade, concebidas enquanto agenciamento coletivo de enunciação. Sua concepção parte da consideração de que a palavra cidade não remete a determinado objeto suposto dado no mundo. Em outra perspectiva, a palavra cidade é tomada como expressão cujo significado é instituído historicamente e cujo sentido especifica-se na relação interdiscursiva em que se faz presente, relação sempre constituída entre agentes heterogêneos em disputa. Não se trata de representação do mundo ainda que conotada historicamente, variando de cultura para cultura, de tempo para tempo, de subjetividade para subjetividade. Mas sim de um dizer que politicamente enuncia mundo nas disputas em que se afirma, e não apenas supostamente o diz de maneira mais ou menos acertada, adequada. O dizer cidade, assim, institui-se em constante tensão e escrutínio. Os que enunciam cidade, qualquer cidade, não escapam à necessidade de sustentar sua afirmação ético-política-estética.
10 - Gestão Metropolitana no Rio de Janeiro: mudanças a partir do Estatuto da Metrópole e da Lei Complementar nº 184/2018 do Estado do Rio de Janeiro
Coordenadora: Suya Quintslr
Instituições envolvidas: IPPUR/UFRJ; ProUrb/UFRJ; FASE; CEDAC; MPS São João de Meriti
Descrição:
O reconhecimento de que existem serviços de interesse comum nas metrópoles, cuja gestão deve ser compartilhada entre entes federativos, levou à aprovação do Estatuto da Metrópole, em 2013. O Estatuto definiu as diretrizes para o planejamento e gestão de tais funções, além das normas gerais para a elaboração dos planos de desenvolvimento urbano integrado. O estado do Rio de Janeiro, buscando adequar-se à nova legislação, aprovou a Lei Complementar 184/2018, que prevê a formação da nova estrutura de gestão metropolitana. Ao mesmo tempo, iniciou a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PEDUI/RMRJ). Ao longo da tramitação do projeto de lei na ALERJ e da elaboração do plano, representantes de movimentos sociais buscaram a UFRJ e outras instituições com o objetivo de garantir e qualificar sua participação nesse processo. Entre as demandas, figurava a melhor compreensão da nova estrutura de governança interfederativa e de projetos contidos no PEDUI que podem gerar impactos significativos nos territórios.
Desta forma, o presente projeto de extensão tem como objetivo dar continuidade ao diálogo com a sociedade civil estabelecido no ano de 2018, assessorando os movimentos no processo de participação na governança metropolitana.
11 - O papel das Universidades e dos movimentos sociais na prevenção de desastres com barragens e no respeito aos direitos humanos em áreas atingidas por grandes projetos de mineração no Brasil.
Coordenador: Henri Acselrad
Instituições envolvidas: Justiça nos Trilhos
Descrição:
O presente projeto visa fortalecer a capacidade dos movimentos sociais e de pesquisadores independentes se fazerem ouvir na esfera pública de modo a se prevenir a violação de direitos humanos de populações atingidas por grandes projetos de mineração. As gravíssimas consequências sociais e ambientais de desastres com barragens de rejeitos da atividade mineral no Brasil, em 2015 e 2019, exprimem a vigência de um modelo de desenvolvimento de base extrativa que tem por motor a flexibilização de regulações, a prevalência da lógica de acumulação de divisas ao custo de concentrar riscos sobre trabalhadores, grupos sociais e étnicos pouco representados nas esferas decisórias. Mas a violação de direitos por parte dos responsáveis por tais projetos está associada também ao fato que lançadores de alertas, sejam eles representantes de movimentos sociais ou pesquisadores independentes, não são ouvidos a tempo e a hora de modo a que sejam tomadas providências compatíveis com a ocupação democráticas e não monopolística dos territórios. Os estudos de caso para o trabalho de campo situam-se ao longo da estada de Ferro Carajás e em áreas ameaçadas por barragens de rejeitos perigosas no estado e Minas Gerais.
12 - Entre cidades de direito e cidades de privilégio: disputando narrativas na Comunidade Indiana Tijuca
Público-Alvo
As ações do projeto fortalecerão a aproximação da discussão concernente ao direito à cidade entre a universidade e as moradoras e moradores da Favela Indiana Tijuca, situada no Rio de Janeiro, que, de acordo com o Censo de 2010 realizado pelo IBGE, totalizava 887 habitantes, residindo em 298 domicílios. Quanto aos moradores e moradoras, estão incluídas principalmente crianças e jovens na faixa etária de 08 a 16 anos, lideranças locais e representantes de instituições ligadas à comunidade, como a Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro.
13 - Escritório de Planejamento Territorial e Gestão Pública (Projeto Institucional)
Coordenação: Pedro de Novais Lima Júnior
Professores envolvidos: Rosangela Marina Luft; Soraya Silveira Simões; Tamara Tania Cohen Egler; Lalita Kraus; Adauto Lucio Cardoso; Alex Ferreira Magalhães; Claudia Maria Lima Werner; Daniel Negreiros Conceição; Luis Regis Coli Silva Jr; Marcelo Gomes Ribeiro; Orlando Alves dos Santos Jr.; Paulo Ricardo da Costa Reis; Renata Bastos da Silva.
Público-alvo: Estudantes e professores da graduação e pós-graduação do IPPUR, instituições governamentais e não governamentais, movimentos sociais, professores e alunos da rede básica de ensino, público que acessa as plataformas virtuais de publicação dos trabalhos do IPPUR e de seus laboratórios de pesquisa.
14 - Vida Pública - os temas republicanos nos espaços escolares e de ensino, modalidade
Coordenadora: Renata Bastos
Descrição:
A Universidade Pública deve proporcionar um caminho para a consolidação de uma sociedade democrática com responsabilidade social. Sendo assim, este projeto de extensão tem por finalidade aproximar a Universidade Pública da Escola Pública e sua Comunidade, visando atenuar as barreiras encontradas no processo de ensino-aprendizagem do significado do Público no ensino fundamental e médio. Para alcançar tal objetivo a coordenadora do projeto irá atuar dialogicamente junto com o corpo discente do curso de Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social - GPDES/IPPUR nas Escolas Públicas dos Municípios, do Estado do Rio de Janeiro e Federais (Colégio Pedro II, os Institutos Federais - IFRJ e IFF), realizando cursos de iniciação que visam oferecer aulas de apoio ao aprendizado nas disciplinas dos currículos das redes municipais, estadual e federais do significado do Público. Na oportunidade, o corpo discente do GPDES contemplarão ação reflexiva dialógica sobre a prática pública sobre a compreensão e percepção no ensino fundamental e médio do significado do Público, constituindo-se num momento privilegiado para a formação destes. Neste sentido, a reflexão, não é somente um simples processo de formação, mas, sobretudo de mudança de postura para com o ensino-aprendizagem em cidadania, e seus desdobramentos vão muito além dos muros da escola podendo e devendo se espraiar para toda a sua comunidade.
Público-Alvo: O público-alvo, ou seja, a comunidade potencial a ser atendida pela ação de extensão são os discentes e docentes das escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, no âmbito das redes de educação pública. Assim, envolveremos diferentes grupos sociais contribuindo para a gestão pública participativa entre Universidade e Sociedade. Estimamos 400 pessoas, entre crianças e adolescentes da educação básica do estado do Rio de Janeiro o número de pessoas potencialmente atingidas pela ação.
15 - A construção de “planos populares” como estratégia de resistência aos projetos urbanos hegemônicos
Coordenação: Alex Ferreira Magalhães
Descrição:
A Universidade Pública deve proporcionar um caminho para a consolidação de uma sociedade democrática com responsabilidade social. Sendo assim, este projeto de extensão tem por finalidade aproximar a Universidade Pública da Escola Pública e sua Comunidade, visando atenuar as barreiras encontradas no processo de ensino-aprendizagem do significado do Público no ensino fundamental e médio. Para alcançar tal objetivo a coordenadora do projeto irá atuar dialogicamente junto com o corpo discente do curso de Gestão Pública para o Desenvolvimento Econômico e Social - GPDES/IPPUR nas Escolas Públicas dos Municípios, do Estado do Rio de Janeiro e Federais (Colégio Pedro II, os Institutos Federais - IFRJ e IFF), realizando cursos de iniciação que visam oferecer aulas de apoio ao aprendizado nas disciplinas dos currículos das redes municipais, estadual e federais do significado do Público. Na oportunidade, o corpo discente do GPDES contemplarão ação reflexiva dialógica sobre a prática pública sobre a compreensão e percepção no ensino fundamental e médio do significado do Público, constituindo-se num momento privilegiado para a formação destes. Neste sentido, a reflexão, não é somente um simples processo de formação, mas, sobretudo de mudança de postura para com o ensino-aprendizagem em cidadania, e seus desdobramentos vão muito além dos muros da escola podendo e devendo se espraiar para toda a sua comunidade.
Público-Alvo
O público-alvo, ou seja, a comunidade potencial a ser atendida pela ação de extensão são os discentes e docentes das escolas públicas do estado do Rio de Janeiro, no âmbito das redes de educação pública. Assim, envolveremos diferentes grupos sociais contribuindo para a gestão pública participativa entre Universidade e Sociedade. Estimamos 400 pessoas, entre crianças e adolescentes da educação básica do estado do Rio de Janeiro o número de pessoas potencialmente atingidas pela ação.
16 - O novo marco legal nacional da regularização fundiária urbana: releitura à luz do direito à cidade e à moradia
Coordenação: Alex Ferreira Magalhães
Descrição:
17 - Reconstruindo o planejamento e o ordenamento urbanístico no estado do Rio de Janeiro: processo de revisão do uso e ocupação do solo e regularização fundiária urbana
Coordenação: Alex Ferreira Magalhães
Descrição:
Projeto que tem por objetivo apoiar o município (entendido como englobando Estado e sociedade civil) de Itatiaia no processo de revisão e implantação do Plano Diretor Municipal e da Lei de Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo Urbano, envolvendo quadros técnicos da UFRJ, que atuarão em conjunto com a equipe destacada pela Prefeitura de Itatiaia, com os Conselhos em funcionamento na Cidade, e com a comunidade local de maneira geral. A ação visa prover assessoria jurídica e urbanística aos agentes públicos municipais, no desempenho de todas as etapas necessárias a elaboração da nova legislação urbanística local. Trata-se de processo que – conforme diretrizes técnicas, políticas e legais correntes – deve ser elaborado de modo participativo, definindo-se como um momento privilegiado em que a sociedade pode tomar em suas mãos os destinos da cidade em que habita. Assim, a ação proposta adquire, simultaneamente à dimensão anterior, uma característica de orientação e capacitação de movimentos sociais e organizações comunitárias, a fim de que formulem suas próprias propostas, com vistas a serem contempladas na futura legislação. A princípio, a presente proposta constitui um projeto isolado, uma vez que não se encontra vinculado a um Programa de Extensão a ele preexistente. No entanto, pode dar origem a um Programa futuro – o que, inclusive, é algo almejado pelos proponentes – num processo construtivo em que o desenvolvimento da ação ora proposta gere desdobramentos e adquira maior grau de abrangência, vindo a articular um conjunto orgânico de projetos.
18 - Seminário Inclusão, Diversidade e Direitos
Coordenação: Cecília Campello do Amaral Melo
Descrição:
O Seminário Inclusão, Diversidade e Direitos tem o intuito de fomentar o debate acerca de políticas públicas inclusivas e diferenciadas, gerando um intercâmbio de conhecimento entre gestores públicos e aqueles segmentos da sociedade que vêm afirmando na arena pública os direitos à diversidade (grupos LGBTI) e a uma identidade diferenciada (indígenas, quilombolas). Busca-se abrir um campo de diálogo, bem como criar possibilidades de inovação nos processos da gestão pública, incorporando a dimensão do entendimento sobre diversidades e vivências e visando a inclusão de grupos subalternizados e a promoção dos direitos humanos. O evento terá como tema “Diferentes, não desiguais: transversalidade e políticas” e seguirá o formato de palestra e debates temáticos, com convidados especialistas e representantes de movimentos minoritários.
19 - Ecologia Política da Mineração e Conflitos Ambientais na América Latina
Coordenador: Henri Acselrad
Descrição:
O curso Ecologia Política da Mineração e Conflitos Ambientais na América Latina é composto por aulas teóricas, debates orientados e atividades práticas a serem realizadas presencialmente e a distância. Esse conjunto de momentos pedagógicos visa consubstanciar a discussão e atuação dos participantes a respeito do papel da restrição externa nos conflitos socioambientais na América Latina. Parte-se da hipótese de que a restrição externa condiciona os países da América Latina a priorizar e a hierarquizar as atividades que geram divisas. As atividades que geram divisas fortemente transnacionalizadas, concentradas e orientadas à exploração de recursos naturais, geram conflitos socioambientais. A partir da perspectiva da justiça ambiental, o curso se propõe a analisar conflitos ambientais relativos à atividade minerária em distintas regiões e países da América Latina com vistas ao debate sobre modelos de desenvolvimento e valoração da natureza. Elaborado para alunos de graduação e pós-graduação, professores de ensino médio, servidores públicos, estudantes e representantes de movimentos sociais e organizações comunitárias com atuação e interesse na temática, os encontros presenciais ocorrerão em 9 sessões de 3 horas e complementados por 21 horas de atividades práticas a serem realizadas a distância.
Público-Alvo
Alunos de graduação e pós-graduação, professores de ensino médio, servidores públicos, estudantes e representantes de movimentos sociais e organizações comunitárias com atuação e interesse na temática.
20 - Direitos culturais e o direito à cidade
Coordenador: Orlando Alves dos Santos Junior
Descrição:
De março a julho de 2019 acontecerão os encontros da quarta turma do Programa de Formação “Direitos Culturais e o Direito à Cidade”. Um espaço de informação voltado para educadores sociais e outros agentes socioculturais (professores, artistas, etc), em especial aqueles engajados em trabalhos com população em situação de rua. Os temas abordados consideram a relação estreita entre as formas de engajamento destes atores nas lutas pelo direito à cidade, assim como a ampliação da perspectiva dos direitos humanos abarcando o campo da cultura. A partir desta atividade, espera-se que os agentes que operam cotidianamente no espaço público possam ampliar os repertórios de suas ações, ao compreender a natureza dialética da produção do espaço urbano diante das diversas expressões do fenômeno político-cultural, em especial as que se constroem na dinâmica da diversidade e alteridade.
Público-Alvo
Educadores sociais e outros agentes socioculturais (professores, artistas, etc.), em especial aqueles engajados em trabalhos com a população em situação de rua. O curso se articula prioritariamente com os cursos de graduação em gestão pública da UFRJ e produção cultural da UFF, e indiretamente com os cursos de ciências sociais, direito, serviço social, geografia, arquitetura e urbanismo e áreas afins.
21 - Agência IPPUR: formação, comunicação e serviço público
Coordenação: Lalita Kraus, Deborah Werner.
Professores e servidores envolvidos: Orlando Santos Junior, Soraya Simões, Pedro de Novais Lima Júnior, Paulo Ricardo Reis, Luiz Regis Coli, Rosângela Luft, Suyá Quintslr, Will Boente.
Descrição:
A agência IPPUR é um projeto de comunicação e divulgação que articula o corpo docente, técnico e discente do instituto com as comunidades universitárias externas e o público de todas as ações de extensão do instituto (poder público, movimentos sociais, escolas, entre outros). O projeto se justifica, por um lado, pela importância de formar o público de diferentes setores sociais na parte relativa à comunicação para que possam narrar as experiências e os saberes que desenvolvem em suas práticas cotidianas, de modo a propiciar espaço de debate público a indivíduos e grupos sociais silenciados e marginalizados em meios de comunicação e acadêmicos hegemônicos. Dessa forma, podem compartilhar do mesmo espaço de produção e difusão do conhecimento a produção acadêmica e a não acadêmica em troca contínua. Por outro lado, a divulgação do material produzido permite mostrar para a sociedade a complexidade da realidade social através de múltiplas narrativas. Assim, proporciona-se uma melhor compreensão dos fenômenos relativos aos serviços públicos; às políticas públicas; à ação de múltiplos agentes sociais, políticos e econômicos; à coletividade; aos territórios populares; e à escala da vida cotidiana. O objetivo é, assim, formar e engajar setores da sociedade na produção e difusão de conhecimentos e saberes que possam se tornar pautas e propostas políticas. Isso será feito garantindo a 1) formação dos diferentes setores em estratégias e técnicas de comunicação (produção audiovisual e textual, fotografia, organização de campanhas, gestão de mídias sociais etc.); 2) produção de materiais de comunicação; 3) divulgação em diferentes canais de comunicação, entre os quais os canais de cada setor e grupo envolvido, ações na rua, canais oficiais do IPPUR e da UFRJ, mídias comunitária, mídia formal, entre outras.